segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ES: POLÍCIA CIVIL. Policiais Civis fazem paralisação de 24 horas e fecham avenida durante protesto em Vitória


 

foto: Tiago Félix - GAZETA - Victor Melo, Redação Folha Vitória
Cerca de 400 policiais civis resolveram fazer uma paralisação de 24 horas após assembleia realizada nesta segunda-feira (26), em Vitória. Eles fecharam as entradas do Departamento Médico Legal (DML) e da Chefatura de Polícia, depois entraram em um lado da pista na Reta da Penha e fecharam o trânsito por 30 minutos como forma de protesto.

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol) reivindica o direito à aposentadoria especial, além de promoções de cargo no tempo previsto. O diretor Administrativo e de Finanças do Sindipol, Ézio Cavalcante, afirmou que uma reunião foi realizada com o secretário de Segurança do Estado, Henrique Herkenhoff, e com o secretario de Gestão e Recursos Humanos, Heráclito Amancio Pereira.

"Na reunião que nós fizemos na sexta com o Herkenhoff e o Heraclito, eles falaram que o processo da Polícia Civil foi encaminhado para para o Tribunal de Contas. Se ele der o parecer o secretário Heráclito vai sugerir ao governador que acate a decisão. O processo já tem uns dias que está lá e o secretário disse que ia pessoalmente falar com o presidente do Tribunal para agilizar", disse.

A próxima assembleia ainda não tem data marcada, mas os policiais civis garantem que se não houver um andamento da situação por parte do Governo vão votar para o indicativo de greve geral.

O Governo do Espírito Santo informou, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), que o diálogo sempre esteve aberto com a categoria dos Policiais Civis. Os policiais reivindicam aposentadoria com 30 anos, com integralidade e paridade.

As regras diferem do que é adotado para as demais categorias cuja idade mínima de aposentadoria é de 35 anos e o cálculo é realizado com base nas regras constitucionais, adotando-se a média das últimas contribuições.

Os policiais reivindicam que o cálculo seja realizado com base no último salário (integralidade) e, além disso, solicitam ser beneficiados na aposentadoria com todos os reajustes da tabela dos ativos (paridade). Trata-se de um estudo complexo que está sendo realizado com cautela pelo Estado.

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